Filme: Tudo e Todas as Coisas

Filme: Tudo e Todas as coisas
Título Original: Everything, Everything
Gênero: Drama, Romance
Duração: 1 hora e 36 minutos
Distribuidora: Warner Bros
Nota: 3,5 de 5
Baseado no livro de mesmo nome de Nicola Yoon

Eu não tinha me interessado pela história desse filme/livro até o trailer ser liberado e mesmo assim não era um daqueles filmes que eu estava louca pra ver, dava pra esperar sabe? Enfim consegui assistir e como sempre vim aqui dividir minha opinião mista com vocês. Mista? Sim, eu não sei se achei ruim ou bom e acredito que vou ficar no meio termo. O filme tem pontos altos e baixos, mas no geral é uma boa pedida pra quem curte filmes de romance/drama adolescentes sem muita profundidade. A história gira em torno de Maddie ( interpretada por Amandla Stenberg, a pequena Rue de Jogos Vorazes) uma jovem de 17 anos que sofre de uma doença muito rara e incomum: Síndrome da Imunodeficiência combinada. Basicamente, ela tem um sistema de defesa contra bactérias e vírus péssimo então ela pode ficar doente com qualquer coisa, em qualquer lugar e perto de qualquer pessoa. Por isso, a jovem desde que era pequena nunca saiu de casa. Sua mãe que é enfermeira a mantém saudável, com esterilizadores em tudo que é lugar, controle total de tudo que ela toca e das pessoas que mantém contato que são basicamente: sua mãe, a enfermeira e a filha dela. A jovem sonha em fazer outras coisas, conhecer o mar e viver como se não tivesse limitada. Tudo muda quando novos vizinhos se mudam para a casa ao lado e um jovem garoto chamado Olly acaba chamando sua atenção. A paquera começa a rolar mesmo a jovem estando o tempo todo em casa e eles começam a conversar pela janela do quarto e trocar mensagens. Mas a necessidade, a curiosidade e atração aumentam fazendo com que a jovem repense sobre sua vida, sobre os momentos que quer viver, o que nunca sentiu e o que ela espera de sua vida. Disposta a sentir pelo menos uma vez aquilo que ela sempre quis ela se coloca em risco para vivenciar momentos que ela até então desconhecia e Olly faz parte disso. Mas como continuar vivendo e amar pela primeira vez quando uma doença te impede disso?

Sei que vocês devem estar pensando que todo o enredo é super clichê. E é mesmo. Tanto pela sinopse como pelo trailer podemos ter uma vaga noção da atmosfera do filme e de que se trata de um romance adolescente com aquele clima de drama bem conhecido. Pra ser sincera assim que o trailer foi liberado a primeira sensação que tive é como se estivesse assistindo um novo filme de " A culpa é das estrelas" só que com uma história diferente. A sensação de envolvimento e gênero era a mesma. Pra começar, o filme não é inovador. Não é nada que você não possa ter visto ou achado semelhante em algum outro filme, mas também não é algo completamente ruim. O uso de elementos já conhecidos de outros filmes adolescente é usado e abusado nesse longa. As trocas de mensagens entre Olly e Maddie pra mim foram representadas de forma inteligente como se eles tivessem conversando pessoalmente mas na imaginação deixando de lado aquela coisa de colocar as mensagens na tela. A fotografia e a trilha sonora do filme estão incríveis. É digno de ver. O roteiro se desenvolve bem na maior parte do tempo, porém falta em acabamentos e alguns detalhes. Faltou um pouco mais de sentimentalismo ou profundidade para que a emoção suposta realmente acontecesse. Apesar de parecer um filme que pode te arrançar lágrimas, Tudo e todas as coisas não te faz nem fungar. 

O longa apenas deixa no ar uma suposta sensação de filme dramático/choroso, mas não chega a tudo isso. Eu gostei muito da atuação de Amandla e Nick Robinson atuam bem individualmente, mas quando estão juntos parece que falta alguma química sabe? O casal não chega a emocionar, muito menos a empolgar ou fazer se apaixonar o que é uma pena já que ambos são interessantes. A premissa do mesmo pode parecer extremamente boba já que estamos lidando com um gênero de filmes conhecido e voltado para o mundo jovem, porém o longa se mantém e surpreende muito no final. Eu realmente já tinha pensado em como a história acabaria e estava certa disso, mas quando o fim foi chegando eu realmente não esperava o que houve. Esse foi o diferencial desse filme. Tinha tudo para seguir para um caminho ainda mais clichê e conhecido, mas foi para outro completamente diferente com um final até que interessante. Começou aos poucos, com elementos batidos progrediu aos poucos conforme a história foi desenrolando, teve falhas em muitos pontos e deixou de ter atenção em outros mas no final conseguiu pontos extras por ser diferente do final mais óbvio. É um filme que pode ser tocante, com drama moderado, romance adolescente e uma atmosfera muito bacana de se assistir. 







Maddie (Amandla Stenberg) está prestes a fazer 18 anos, mas ela nunca saiu de casa. Desde a infância, a jovem foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, de modo que seu corpo não seria capaz de combater os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Ela é cuidada com carinho pela mãe, uma médica que constrói uma casa especialmente para as necessidades da filha. Um dia, uma nova família se muda para a casa ao lado, incluindo Olly (Nick Robinson), que se sente imediatamente atraído pela garota através da janela. Maddie também se apaixona pelo rapaz, mas como eles poderiam viver um romance sem se tocar?




2 comentários:

  1. Eu vi esse filme e eu achei maravilhoso! É muito lindo o romance entre esses dois jovens... O chato dessa história é a mãe da Maddie, mas tirando isso o filme é incrível! Ótimo post.

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  2. Amei esse filme, realmente lembra muito o "a culpa é das estrelas" mas o final foi surpreendente. Muito bom!

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